
Oriol
Deixou Barcelona para vir aprender a regenerar corações em Lisboa. Mas corações dos verdadeiros, daqueles com músculos, tecidos e artérias.
Deixou Barcelona para vir aprender a regenerar corações em Lisboa. Mas corações dos verdadeiros, daqueles com músculos, tecidos e artérias.
“Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti”. É esta a frase que resume o seu modo de estar e de pensar. Se queremos que as pessoas nos respeitem e nos ofereçam a sua luz, devemos o mesmo a cada uma delas. “O respeito é um direito de todos”, afirma.
Entre a leitura e o desporto há uma ponte que atravessa o mar do seu tempo livre. Dos livros, adora os de História, seja ela do Brasil ou de Portugal. No desporto, é apaixonado pela bicicleta e pela bola de vólei.
Foi a música que a trouxe para Lisboa. Mas por mais incrível que pareça, não foi o fado, nem nada que ela própria toque. É pela Bossa Nova que aqui está, a sua grande paixão.
Viajante é a palavra que melhor define Agostinho. E define-o a vários níveis… Lao Tzu dizia que “um bom viajante não tem planos fixos, nem tão pouco a intenção de chegar”. E isto resume de forma perfeita a forma com que o meu interlocutor gosta de abordar as suas partidas.
“O que me faz sorrir…? Saber que tenho saúde, pessoas que me amam e que estão ao pé de mim. Poder desfrutar da vida da melhor forma possível, sem vícios e sem nada que me prenda…”, confessa do fundo dos seus grandes olhos negros.
“Amo todos os sonhos que se calam De corações que sentem e não falam, Tudo o que é Infinito e pequenino!”
“Nunca desistir”, seria o título para o filme da sua vida. Acabava bem, de forma feliz, está claro. “Quando atinges algo, porque nunca desististe, o final só pode ser feliz”.
Gostava de ser um super-herói, como o Iron-Man. Com o seu fato vermelho de metal, derrota todos os vilões que lhe aparecem à frente. Basta estender a sua mão e disparar o seu raio laser.